Top Games Japoneses dos Anos 80-90
Posted by : Unknown quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Nos anos 80 e 90, a indústria de games era prioritariamente japonesa e muitos dos jogos ficavam restritos lá do outro lado do mundo. As razões para isso são inúmeras, mas na maioria dos casos eram as barreiras culturais que distanciavam ambos os mundos, visto que muitos dos games (geralmente os JRPGS) orientais que eram verdadeiros fenômenos em sua terra natal, muitas vezes eram vistos como tediosos pelos jogadores e pela mídia ocidental, tendo pouco apelo comercial na época.
No entanto, os anos passam, e o mundo globalizado faz com que tenhamos acesso a diversos jogos que anteriormente só os asiáticos tinham, seja com remakes, relançamentos, ou até mesmo através dos emuladores. Com isso descobrimos diversas joias para nossos antigos videogames, e cá entre nós: é clássico que não acaba mais! Por isso mesmo, resolvemos fazer um top 10 de jogos japoneses dos anos 80 e 90.

            Marvelous: Another Treasure Island (Super Famicom 1996)
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Ele é um RPG bem obscuro criado pela Nintendo e dirigido por Eiji Aonuma, que atualmente é uma das principais mentes criativas por trás da série Zelda. Reza a lenda que justamente pelo seu trabalho em Marvelous: Another Treasure Island, o criador da série, Shigeru Miyamoto, o convidou para ser designer do Zelda Ocarina of Time, e depois dirigir o Majora´s Mask.
Lançado em 1996, quando diversos RPGs do Super Famicom (o Super Nintendo japonês) ficavam restritos lá do outro lado do mundo, Marvelous é um RPG de ação no melhor estilo Zelda a Link To the Past e Secret of Mana, onde você interage com outros personagens, explora as dungeons para descobrir coisas “aqui” e destravar passagens “acolá”, também sendo necessário coletar itens,  novos equipamentos, etc. A  história é contada de modo criativo, apesar dos clichês. Para quem curte o gênero, é obrigatório. No entanto só é possível encontrá-lo no idioma original, ou então pegar uma tradução não oficial feita por fãs.



                          Dragon Quest VI (Super Famicom 1995)
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Para quem não sabe, Dragon Quest é um dos pioneiros dos JRPGs, exercendo grande influência nos jogos do gênero, além de ser incrivelmente popular lá do outro lado do mundo, exercendo um papel similar ao que a série Final Fantasy tem aqui no ocidente. Aliás, antes da Square e a Enix se fundirem, ambos os jogos eram vistos como rivais no melhor estilo Sonic vs Mario ou Street Fighter vs Mortal Kombat. Infelizmente para nós ocidentais, poucos jogos da série chegaram por aqui, e esses poucos foram renomeados para Dragon Warrior.
Um dos que ficaram restritos lá no Japão é o Dragon Quest VI, considerado por muitos o melhor da série!  Isso graças a história criativa se passando tanto no mundo real quanto no mundo dos sonhos, além de personagens carismáticos e diálogos bem escritos. De acordo com a revista Nintendo Power, a ideia era que ele fosse lançado no ocidente sendo renomeado para Dragon Warrior V, mas a Enix acabou “voltando atrás”por achar que o jogo era “japonês demais” para o mercado ocidental, graças ao ritmo lento da aventura, e ênfase nos encontros aleatórios e no treinamento do personagem, que poderia ser considerado pelos americanos como repetitivo e tedioso.  Anos mais tarde lançaram um remake turbinado para o Nintendo DS, e finalmente o game chegou ao ocidente.



                                      Pulseman (Mega Drive 1994)
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Outra grande joia que ficou restrita lá do outro lado do mundo! O jogo de plataforma criado pela GameFreak (que no ano seguinte ficaria famosa por Pokémon) explora de modo excepcional a capacidade gráfica do Mega Drive, além de ter excelente jogabilidade e um protagonista carismático. Parecendo ser uma mistura de Sonic com Megaman, Pulseman conta com cenários futurísticos, fases criativas, trilha sonora memorável, e dificuldade na medida certa. Lastimável que o personagem não tenha ganhado uma série própria, pois tinha tudo para ser mais um mascote do mundo dos games! Curte um bom game de plataforma? Não deixe de testá-lo!



                             Final Fantasy V (Super Famicom 1992)
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Hoje em dia é possível jogá-lo com certa facilidade, visto que houve diversos relançamentos para inúmeras plataformas diferentes. Porém, nos anos 90 isso era diferente, e o Final Fantasy V do Super Famicom ficou restrito por muitos anos lá do outro lado do mundo, mexendo com a imaginação dos fãs da série aqui no ocidente. A provável razão para ele não ter chegado aqui foi o relativo fracasso comercial do Final Fantasy IV (renomeado como Final Fantasy II),  aliado a reviews americanos, que analisavam os games japoneses, dizendo que o game tinha história fraca e um grande número de encontros aleatórios de inimigos.
É verdade que a trama dele não é tão elaborada quanto o antecessor, mas também é verdade que ela possui um ótimo ritmo, os personagens são carismáticos, e diversos momentos invocam “lágrimas masculinas”. Além disso, ele tem um enorme sistema de classes customizáveis, uma excelente trilha sonora (marca da série), e é bastante longevo para os padrões da época. Quem curte um JRPG old-school precisa jogá-lo! Recomendamos a versão do Gameboy Advance que é a que conta com melhor tradução, apesar da versão para iOS ter gráficos levemente melhorados.



                                   Alien Soldier (Mega Drive 1995)
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Desenvolvido pela Treasure (famosa por Gunstar Heroes), Alien Soldier é um shooter que infelizmente ficou restrito lá do outro lado do mundo. Como se espera num game da desenvolvedora, o jogo é bom em tudo: gráficos, trilha sonora, jogabilidade, além de contar com um ritmo frenético e viciante. Além disso, ele é diferente dos jogos do gênero por contar com fases curtas  para enfatizar as batalhas contra os chefes, que geralmente são criaturas gigantes. Mesmo assim, o jogo é compensado com 25 fases e 31 chefes no total!  Se você curte Gunstar Heroes, você precisa jogar Alien Soldier.









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